
Os eleitores do município elegeram 10 vereadores, mas estão pagando subsídios de 15 parlamentares, porque a Justiça manteve os vencimentos dos vereadores afastados. E o contribuinte aracruzense pode ter que pagar por mais um vereador, porque a tendência é que Neres assuma a peça licença, permanecendo na prefeitura, mas recebendo pelo legislativo. Se isso se concretizar, assume o 16º vereador, Kiko Covre.
Gil Furieri, que preside o Diretório Municipal do PMDB, foi acusado de nomear servidores fantasmas. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) determinou o imediato afastamento do ex-presidente da Câmara de Aracruz e também ex-deputado estadual, Gilberto Furieri (PMDB), bem como dos seus secretários parlamentares Gilberto Luiz Pinheiro (que também foi ex-presidente da Câmara de Aracruz) e Jardel Gouvêa de Souza. O mandado foi expedido pela juíza Trícia Navarro Xavier Cabral na quarta-feira (22). Furieri é acusado de nomear servidores fantasmas para fins políticos.
De acordo com o TJ-ES, assessores de Furieri eram nomeados por razões de amizade, filiação partidária ou por outras questões eleitoreiras. A maioria deles também desenvolvia outras atividades profissionais fora da Câmara. Gilberto Luiz Pinheiro e Jardel Gouvêa de Souza, além de não exercerem as atividades para as quais foram nomeados, desconheciam até quem seriam seus colegas de trabalho.
Mais quatro vereadores eleitos em 2008 estão afastados por pedido proveniente do MPES: Luciano Frigini (PSB), Ronis José Pereira Alves (PDT), Paulinho da Vila (PT) e George Coutinho (PDT), este último preso desde abril com seu pai, Pedro Coutinho (outro ex-presidente da Câmara de Aracruz), e o seu assessor, Bruce Ferreira Kenneth.
FONTE: FOLHA DO LITORAL
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