22 de julho de 2011

Metade do corpo clínico pede demissão e maternidade pode fechar a partir de sábado

O Hospital Rio Doce, em Linhares, no entanto, garante que o funcionamento da unidade será normal no fim de semana

Os médicos responsáveis pela maternidade do Hospital Rio Doce, em Linhares, deram mais dois de prazo e, caso não haja contraproposta às exigências feitas por eles planejam fechar a unidade a partir do próximo sábado (23). Vários médicos já entregaram cartas de demissão. A instituição hospitalar, pelo contrário, garante que o funcionamento será normal no fim de semana.

foto: Divulgação/Sesa
Hospital Rio Doce
Hospital Rio Doce
Segundo o presidente da Cooperativa de Ginecologistas e Obstetras, Luiz Alberto Sobral, foi dado um prazo de 48 horas para receberem resposta às exigências. Os profissionais querem acesso 24 horas ao ultrassom e laboratórios; equiparação dos salários dos plantonistas; e melhores condições de atendimento. "Muitos médicos já entregaram cartas de demissão hoje. Não sei dizer exatamente quantos, pois é decisão individual. Mas a partir de sábado [23], a maternidade não abrirá as portas", afirma.

Porém, o diretor clínico do Hospital Rio Doce, José Cardia, garante que a maternidade vai funcionar normalmente no final de semana. "Acredito que até oito médicos podem se demitir. Isto é, metade do corpo clínico da unidade. Alguns já entregaram a carta de demissão. Mas os profissionais que fazem plantão no sábado já confirmaram presença. Agora, se eles vierem e não quiserem trabalhar, é outra história", disse.

"Esses médicos estão fazendo terrorismo. Estão forçando a barra para tentar chantagear o hospital", disse Cardia. Ele afirmou ainda que instituição é beneficente e depende do apoio financeiro da prefeitura de Linhares e do Governo do Estado para atender aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda de acordo com o diretor clínico, o problema não é do Hospital Rio Doce, e sim, da prefeitura e do Governo do Estado.

A assessoria da prefeitura de Linhares informou que a secretária de Saúde do município, Sônia Dalmolim, está em reunião com o presidente da Cooperativa de Ginecologistas e Obstetras, Luiz Alberto Sobral. A nota destaca ainda que o executivo já entrou em contato com o Governo do Estado, que vai contribuir com repasses financeiros para resolver o impasse.

1 comentários:

Fernando Mato Grosso disse...

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