18 de agosto de 2011

Polícia Federal prende dois empresários de Aracruz na Operação Alquimia

foto: Divulgação/Receita Federal
Ilha na Baía de Todos Santos, na Bahia, foi confiscada na Operação Alquimia
Ilha na Baía de Todos Santos, na Bahia, foi confiscada na Operação Alquimia


A Polícia Federal prendeu dois empresários de Aracruz durante a Operação Alquimia, desencadeada nesta quarta-feira em 17 estados. Eles estariam envolvidos no esquema fraudulento de sonegação fiscal, fraude à execução fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A PF ainda cumpriu um mandado de busca e apreensão em Cariacica. O nome e o ramo de atuação dos detidos não foram divulgados.

Até o início da noite, dos 31 mandados de prisão 23 tinham sido executados pela polícia. A ação realizada nesta terça visa desmontar uma suposta organização criminosa que comandava um esquema bilionário de fraudes ao fisco e desvio de tributos. A Operação visa recuperar R$ 1 bilhão. Grande parte das empresas envolvidas é do setor químico.

 A NOTÍCIA
 
Até uma ilha, com cerca de 20 mil metros quadrados, perto de Salvador, na Bahia, que seria do responsável pelo esquema fraudulento, foi confiscada durante a Operação. As ações ocorreram em 17 estados, além do Distrito Federal. O Espírito Santo também está no alvo da megaoperação, assim como Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Ceará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

A Justiça Federal também decretou o sequestro de bens, incluindo veículos, embarcações, aeronaves e equipamentos industriais e o bloqueio de recursos financeiros de 62 suspeitos e de 195 empresas. Segundo a Polícia Federal, é uma das maiores operações do gênero nos últimos anos no país.

As fraudes envolvem cerca de 300 empresas nacionais e estrangeiras, estas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Para cumprir todas a medidas, foram acionados cerca de 90 auditores fiscais da Receita Federal e cerca de 500 policiais federais.As investigações tiveram início quando a Receita Federal detectou indícios de crimes contra a ordem tributária em uma das empresas do grupo. Havia também a suspeita de existência de fraudes na constituição de empresas utilizadas como "laranjas".

O esquema seria utilizado para dissimular operações comerciais e financeiras com intuito de não recolher os tributos devidos ao Fisco. Para tanto investiga-se a utilização de empresas interpostas (laranjas), empresas sediadas em paraísos fiscais, factorings e até fundos de investimento utilizados na suposta fraude. (com informações de agências de notícia)

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