15 de dezembro de 2011

Vereador de Aracruz e filha são presos em operação policial


Uma operação envolvendo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e as Polícias Federal e Civil, realizada na manhã desta quinta-feira (15) em Aracruz, Norte do Estado, resultou na prisão do vereador e ex-deputado estadual Gilberto Furieri (PMDB). Também foram presos a empresária e filha do vereador, Cíntia Teixeira Furieri, o sócio dela, Márcio Devens Barcelos, e a presidente da Comissão de Licitação da Câmara Municipal, Renata Aquilino Tavares.
foto: Edson Chagas
Gilberto Furieri (PMDB)
Gilberto Furieri (PMDB) é acusado de beneficiar empresa da filha em processo licitatório.
As investigações do Ministério Público apontam suspeitas de fraude na contratação da empresa de informática Speed - TI, que pertence à filha do vereador. O edital teria sido feito para que somente a empresa atendesse às exigências para participar do processo de licitação.

As investigações demonstraram ainda que, desde 2005, a empresa Speed - TI vinha ganhando as licitações para serviços de informática nos órgãos do Executivo e Legislativo do município. Segundo o MPES, Gilberto Furieri se aproveitou do cargo de presidente da Câmara, que exercia na época, para praticar ações a fim de burlar a lei e beneficiar a empresa. 

Na Câmara Municipal e na casa dos envolvidos, a polícia apreendeu computadores, documentos e até uma mala de viagem. Todo o material foi levado para a delegacia de Aracruz. Conforme o MPES, as buscas e apreensões foram necessárias por causa do risco real de desaparecimento das provas.

O delegado Leandro Barbosa Morais informou que o vereador e o outro acusado foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Aracruz. Cíntia Furieri e Renata Aquilino seguiram para o presidio feminino de Colatina.

Nessa quarta-feira (14), Gilberto Furieri (PMDB) foi novamente afastado, por decisão da juíza da Fazenda Estadual Trícia Navarro. A juíza entendeu que o vereador favoreceu a empresa da filha em uma licitação de serviços de informática.

Em junho, ele foi afastado pela Justiça por nomear funcionários fantasmas e "manter cabos eleitorais". O peemedebista recorreu e foi reintegrado. Já os vereadores Ronis do Devens (PDT) e Paulinho da Vila (PT) voltaram ontem à Câmara. (As informações são de A Gazeta)

Prefeito é acusado de envolvimento



O MPES também ajuizou denúncia em face do prefeito de Aracruz, Ademar Coutinho Devens, por envolvimento no esquema de fraude em procedimentos licitatórios que tinha a empresa Speed-TI como beneficiária. Em procedimento protocolizado no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), foi requerida, entre outros pedidos, a concessão de medida cautelar para o afastamento provisório do prefeito de Aracruz.

Fonte: Gazeta Online Norte


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