26 de abril de 2012

Moradores de Barra do Riacho Aracruz Fazem manifestação em Vitoria ES

  Moradores de Aracruz estão realizaram um protesto hoje quinta-feira (26), em frente ao Palácio Anchieta e pararam o trânsito no Centro de Vitória. O motivo do protesto é a construção de obras de casas populares prometidas pela Prefeitura de Aracruz. 
Com faixas e cartazes, cerca de 300 moradores do município Aracruz fecharam as duas faixas das avenidas Jerônimo Monteiro e Getúlio Vargas, no Centro de Vitória. Eles reclamam da demora na construção das casas populares. 

O processo de licitação para a escolha da empresa que vai realizar as obras foi paralisado, devido a empresa perdedora Estrutural Construtora e Incorporadora, de propriedade de Braulino Silveira, primo do ex-governador Paulo Hartung (PMDB) ter recorrido a decisão judicialmente. Desde o mês de maio do ano passado, mais de 300 famílias estão esperando estas casas populares, por conta da desocupação, que aconteceu no bairro Nova Esperança, em Barra do Riacho. 
A prefeitura de Aracruz informou que entrou com uma contestação para derrubar a liminar e dar continuidade ao processo de licitação. 
A empresa vencedora do processo de licitação é a Construtora Arpa, de Colatina. Quem concedeu liminar à Estrutural foi o Juizado de Aracruz. A permanência da empresa no processo de licitação, após perdido o prazo, havia sido por meio de um mandado de segurança.

O proprietário da Arpa, João Meneguelli, ficou surpreso com a situação. Ele afirmou que sua empresa cumpriu todos os requisitos, por isso venceu o processo. “Se eu tivesse perdido, não ia me opor”, avisou. Segundo ele, a empresa é experiente em processos de licitação desse tipo e já construiu conjuntos habitacionais em São Mateus, Colatina e outros municípios.


Para a ONG Amigos da Barra do Riacho, uma das organizadoras da manifestação desta quinta-feira, o fato ocorrido com a Estrutural é muito estranho. As comunidades ficaram sabendo na noite da última sexta-feira (19) e suspeitam de manobra jurídica. “Até onde eu sei, a empresa perdedora da licitação perdeu o prazo para recorrer. Como é que conseguiu, depois de expirar o prazo? Queremos saber”, questionou Valdinei Tavares, presidente da ONG. 


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