5 de julho de 2013

Moradores de Aracruz pedem melhorias em saúde, educação e Transporte Publico

  Manifestantes de diversas comunidades de Aracruz protestam desde às 5 horas desta terça-feira
Os moradores do município de Aracruz (norte do Estado), principalmente da região litorânea, protestaram na rodovia ES-257, que liga a sede do município à fábrica da Aracruz Celulose (atual Fibria) nesta terça-feira (2). A mobilização das comunidades teve início às 5 horas e prosseguiu durante a tarde, quando lideranças comunitárias foram recebidas em reunião por representantes do Judiciário e da prefeitura do município.
 
A manifestação prejudica a circulação e fluxo de trabalhadores e matéria prima da sede para a da Aracruz. Caminhões carregados também não saem da empresa em direção à Bahia Sul Celulose.
 
As reivindicações dos moradores passam por melhorias na saúde, educação e segurança no município. As últimas semanas foram marcadas por manifestações pontuais, principalmente da comunidade de Barra do Riacho. 
 
No dia 20 de junho, a comunidade escolar – alunos pais e funcionários – da Escola Estadual Caboclo Bernardo, na Barra do Riacho fecharam a unidade em protesto contra a estrutura precária, falta de iluminação e número de funcionários insuficiente. 
 
A insegurança na região também vem sendo pauta de protestos dos moradores. Na Barra do Riacho a população convive com assaltos constantes na praça central, que fica em frente à 1ª Igreja Batista e à Igreja Católica São Sebastião, próximo ao comércio, padarias, restaurantes. 
 
O abandono da comunidade acaba por fazer aumentar a violência, que vitima primordialmente jovens. As diversas carências culminam na insegurança da população. A primeira delas é a falta de uma rede escolar que atenda satisfatoriamente todas as crianças e jovens em idade escolar.   
 
Além da precariedade da escola Caboclo Bernardo, a pré-escola Amália Coutinho, também em Barra do Riacho, funciona provisoriamente na Igreja Batista da localidade, já que a reforma iniciada na unidade parou. Já a reforma da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Zenilia Varzem Ribeiro sequer começou. 
 
A quadra poliesportiva Arlindo Ribeiro, que deveria ser espaço de lazer e integração entre a comunidade – que gera 80% da receita de Aracruz – está abandonada. As telhas de zinco estão caindo e no local se reúnem usuários de drogas, impedindo os moradores de fazerem uso do local.  
Fonte: Livia Francez
Seculo Diario

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