Repleta de problemas sociais, Aracruz registrou no primeiro semestre uma taxa de 59 homicídios/100 mil. O município do norte do Estado, no entanto, tem 11º melhor IDH do Estado, contrariando o padrão dos outros nove municípios do comparativo.

A aparente posição privilegiada de Aracruz, porém, evidencia a desigualdade social e a péssima distribuição de renda do município, que aumenta o abismo social entre os mais ricos e os mais pobres. Na verdade, o IDH, que contabiliza também o PIB, é puxado, em grande parte, pela receita gerada pela Aracruz Celulose (Fibria) no município, o que confirma que a presença de grandes empresas não é garantia de sustentabilidade social, e, no caso, muito menos ambiental, para o município.
Os R$ 2.343 milhões do PIB (dados do IBGE de 2008) de Aracruz - o sétimo melhor do Estado – não tem assegurado que os recursos públicos sejam transferidos para as áreas de educação, saúde, segurança e moradia. O resultado é que Aracruz tem “cara” de rico, mas problemas sociais de pobre.
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