14 de julho de 2011

Moradores reclamam de paralisação na reforma em ponte de Nova Almeida

Demora

O prazo de entrega é o próximo dia 29 e a reforma não anda

Moradores de Nova Almeida e Fundão reclamam da demora na obra de reforma da ponte velha em Nova Almeida. Com uma placa informando o prazo de 90 dias de entrega, segundo os moradores, a obra está parada há mais de duas semanas. "Se for contar desde o dia em que começaram a mexer na ponte, o próximo dia 29 a ponte deveria ser entregue, mas é claro que não será possível", afirmou Maria Helena, 43.
"Na primeira semana que ficamos sem a ponte o movimento despencou. Eu costumava, principalmente nos finais de semana fechar o bar tarde. Mas agora eu fecho por volta das 19 horas. E é só essa hora porque eu fico aqui enrolando. Porque se fosse por movimento, poderia fechar ainda mais cedo. A ponte é a única passagem para quem não tem carro. Se vier pela estrada mesmo, tem que vir de carro por ser longe. Até o movimento da feira caiu", contou a comerciante de Nova Almeida, Edzia Oliveira, 37.
Segundo uma moradora do bairro, que preferiu não se identificar, desde que a reforma foi paralisada, próprios moradores de Nova Almeida começaram a roubar a madeira utilizada na reforma da ponte. "Teve uma vez até que eu chamei a polícia. Vieram, deram uns tiro, os ladrões se jogaram na água, mas depois voltaram para pegar a madeira. Não adianta nada", afirmou.
Em Fundão, mais reclamações. "Já poderiam ter terminado essa obra. A gente não consegue mais ir em Nova Almeida sem pegar um ônibus. E quem não tem dinheiro para a passagem? Tudo é complicado", reclamou João Canário, 35.
Por meio de nota, a Prefeitura da Serra afirma que a obra da ponte que liga Fundão a Nova Almeida não está paralisada.  "Os trabalhadores ficarão 15 dias sem trabalhar, pois a madeira que está sendo colocada na passarela é de lei e vinda dos estados do Pará e Rondônia. A secretaria de Obras espera receber a última carreta de madeira na próxima semana para entrar na etapa final da obra. As intervenções foram iniciadas no dia 1º de maio e o atraso que ocorreu na obra foi devido a madeira ser trazida de outros estados. As empresas responsáveis por transportar a madeira dos estados do Pará e Rondônia estavam com dificuldades em atravessar a fronteira entre os estados por causa da crise política social vivida no momento".

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