Marcelo Coelho já se reuniu com sindicato
Os professores de Aracruz prometem protestar novamente na Câmara Municipal, na sessão de segunda-feira, a partir das 18h, e não descartam entrar em greve. Eles querem que os projetos que aumentam o número de funcionários comissionados e reajustam o salários dos secretários municipais em 60%, já aprovados por unanimidade em primeiro turno, não entrem na pauta para a segunda votação.
Presente na sessão da última segunda-feira, o professor Valber Luiz Campores disse que a expectativa da categoria é a saída dos projetos da pauta, para acertos. “O reajuste dado aos secretários tem de ser menor e se estender a todos os servidores do Executivo. Quanto à contratação de comissionados, queremos que seja por concurso público”, disse.
Campores disse que estará novamente na próxima sessão e acrescentou que desta vez está sendo organizada até passeata com carros de som.
Os professores também não descartam que a aprovação dos projetos em segundo turno resulte numa greve. Porém, o diretor do Sindicatos dos Servidores Municipais de Aracruz (Sisma), Walace Oaske, disse que a ideia de paralisação está sob controle. “Estamos negociando um reajuste. A questão da greve é uma panela de pressão fechada, pode estourar a qualquer momento. Mas não há previsão”, disse.
“Desvalorizados”
Apesar das ameaças, não há alerta na prefeitura sobre a possível greve. No geral, conforme Oaske, os servidores sentem-se “desvalorizados” com o reajuste de salário concedido aos secretários. “Não digo que eles não merecem. Mas eles estão no cargo há apenas três meses e já ganharam aumento. Nós, que fazemos a máquina pública funcionar, também merecemos”, pontuou o diretor.
“Desvalorizados”
Apesar das ameaças, não há alerta na prefeitura sobre a possível greve. No geral, conforme Oaske, os servidores sentem-se “desvalorizados” com o reajuste de salário concedido aos secretários. “Não digo que eles não merecem. Mas eles estão no cargo há apenas três meses e já ganharam aumento. Nós, que fazemos a máquina pública funcionar, também merecemos”, pontuou o diretor.
Por meio da assessoria, o prefeito Marcelo Coelho (PDT) informou já se reuniu com o sindicato e terá novo encontro para formar uma comissão que discutirá as reivindicações dos servidores.
Em um dos projetos, o prefeito pediu a contratação de 147 funcionários comissionados, com custo de R$ 130 mil mensais para os cofres públicos; no outro, Coelho requereu o aumento de R$ 4 mil no salário dos secretários – os valores passariam de R$ 6,8 mil para R$ 10,8 mil.
Fonte: A Gazeta
Foto: Edson Chagas
0 comentários:
Postar um comentário