31 de março de 2013

Professores preparam protesto na Câmara de Aracruz para evitar que projeto sobre aumento salarial de secretários seja aprovado



Edson Chagas
Marcelo Coelho já se reuniu com sindicato

  Os professores de Aracruz prometem protestar novamente na Câmara Municipal, na sessão de segunda-feira, a partir das 18h, e não descartam entrar em greve. Eles querem que os projetos que aumentam o número de funcionários comissionados e reajustam o salários dos secretários municipais em 60%, já aprovados por unanimidade em primeiro turno, não entrem na pauta para a segunda votação.

Presente na sessão da última segunda-feira, o professor Valber Luiz Campores disse que a expectativa da categoria é a saída dos projetos da pauta, para acertos. “O reajuste dado aos secretários tem de ser menor e se estender a todos os servidores do Executivo. Quanto à contratação de comissionados, queremos que seja por concurso público”, disse.
Campores disse que estará novamente na próxima sessão e acrescentou que desta vez está sendo organizada até passeata com carros de som.
Os professores também não descartam que a aprovação dos projetos em segundo turno resulte numa greve. Porém, o diretor do Sindicatos dos Servidores Municipais de Aracruz (Sisma), Walace Oaske, disse que a ideia de paralisação está sob controle. “Estamos negociando um reajuste. A questão da greve é uma panela de pressão fechada, pode estourar a qualquer momento. Mas não há previsão”, disse.

“Desvalorizados”
Apesar das ameaças, não há alerta na prefeitura sobre a possível greve. No geral, conforme Oaske, os servidores sentem-se “desvalorizados” com o reajuste de salário concedido aos secretários. “Não digo que eles não merecem. Mas eles estão no cargo há apenas três meses e já ganharam aumento. Nós, que fazemos a máquina pública funcionar, também merecemos”, pontuou o diretor.
Por meio da assessoria, o prefeito Marcelo Coelho (PDT) informou já se reuniu com o sindicato e terá novo encontro para formar uma comissão que discutirá as reivindicações dos servidores.
Em um dos projetos, o prefeito pediu a contratação de 147 funcionários comissionados, com custo de R$ 130 mil mensais para os cofres públicos; no outro, Coelho requereu o aumento de R$ 4 mil no salário dos secretários – os valores passariam de R$ 6,8 mil para R$ 10,8 mil.
Fonte: A Gazeta
Foto: Edson Chagas

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