Por volta das 07h30 deste sábado (23), 90 policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) e da cavalaria da Polícia Militar chegaram ao local para acompanhar o trabalho dos oficiais de justiça. Os ocupantes saíram sem resistência.
A população se revoltou com a ação da polícia, mas os ânimos foram contidos após representantes dos Direitos Humanos e da Pastoral do Menor interferirem no movimento. Os ocupantes alegam que os terrenos foram doados por uma pessoa que diz ser uma das proprietárias da área.
O eletricista Wayder Magalhães contou que até documentos foram mostrados a eles indicando que a área particular era da pessoa que havia feito a doação. Entretanto, a decisão judicial reconhece apenas a Vale como proprietária do terreno.
"E mais uma vez quem sofre com essa situação somos nós. Uma área deste tamanho, sem utilização nenhuma. Eu sou casado, tenho dois filhos e moro de aluguel. Quando apareceu essa história de doação eu não pensei duas vezes. No domingo eu já estava aqui com a minha família levantando a barraca. Agora vou voltar para casa onde morava e continuar pagando aluguel", relatou Wayder.
Outra que confirma a versão da doação é a dona de casa Priscila Freitas, de 19 anos. Ela contou que no domingo a história se espalhou rápido em Novo Horizonte, na Serra, e todos correram para área já cercando a parte que queriam. Ela, o marido e os três filhos também foram.
"Quem vive de bico, tendo que sustentar uma família com três filhos e ainda pagando aluguel não pensa duas vezes. No domingo mesmo nós viemos para o terreno e levantamos a barraca. Agora que fomos retirados daqui vou tentar voltar para nossa antiga casa. Caso contrário teremos que ir para o abrigo", disse Priscila.
Alguns ocupantes, inconformados com a desocupação do terreno, prometeram retornar ao local.
1 comentários:
É como diz aquela velha música " onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre."
obrigada por seguir meu blog.
gostei tbm muito do seu, mto interessante mesmo.
to te seguindo.
bjs
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