10 de maio de 2013

Fibria inaugura novo aterro industrial


   A Fibria inaugura em maio o Aterro C, área preparada para receber os resíduos industriais gerados pela empresa que não puderem ser reaproveitados para outros fins. Localizado a aproximadamente 5 km da fábrica, em Aracruz, nas proximidades do Aeródromo Primo Bitti, o novo aterro foi construído de acordo com as melhores técnicas de engenharia ambiental e envolveu investimento da ordem de R$ 15 milhões.
O Aterro C está preparado para receber resíduos classificados como Classe II A e II B, ou seja, que não são considerados perigosos. São exemplos: areia, cinzas, dregs e gritz (resíduos sólidos gerados no processo de recuperação do licor de cozimento da madeira), lama de cal, entulhos de demolição (terra, concreto, vidros etc.).
Vale destacar que a Fibria registra em suas operações um elevado índice de reciclagem – em 2012, a empresa reaproveitou 87% dos resíduos nas atividades da indústria ou na manutenção de plantios florestais, segundo observou João Lages Neto, especialista em Meio Ambiente Industrial. O aterro recebe para disposição final aquilo que não pode ser reaproveitado.
De acordo com as metas definidas pelo Comitê de Sustentabilidade da Fibria, a empresa planeja elevar ainda mais o índice de reciclagem de resíduos. “Até 2025, nossa meta é reduzir em 91% a quantidade de resíduos sólidos industriais destinados a aterros”, observou Wanderlei David Pereira, gerente de Recuperação e Utilidades da Fibria.
Composto por duas células escavadas com profundidade de 6 metros, quando estiver totalmente ativado o Aterro C vai ocupar uma área de aproximadamente 44 hectares. Nesta primeira fase, está entrando em operação a primeira célula, que ocupa cerca de 44% da área disponível. A segunda célula deve entrar em operação dentro de quatro anos. A expectativa é de que a vida útil do Aterro C seja de aproximadamente 20 anos.
Controle ambiental – Um dos diferenciais do novo aterro da Fibria diz respeito aos mecanismos de controle a fim de evitar eventual contaminação do solo pelo chorume, líquido característico gerado nesse tipo de instalação. Além de ser revestido por 250.000 m2de manta de Polietieleno de Alta Densidade (PEAD) com 1,5 mm de espessura, o Aterro C conta com um sistema de “dreno-testemunho”, uma rede-espelho da rede de coleta principal de chorume localizada abaixo da manta impermeabilizante. Se houver qualquer vazamento na linha principal, o “dreno-testemunho” acusa, facilitando a correção do problema.
“Trata-se de um sistema inovador e que, segundo o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema), servirá como referência para instalações semelhantes que vierem a ser implantadas no Espírito Santo”, observou o coordenador de Projetos e Engenharia da Fibria, Fernando Ramiro Martins Junior, que coordenou a implantação do novo aterro. Ele destacou que quando as células escavadas estiverem cheias os resíduos serão depositados em formato de pirâmide. “Serão mais três níveis acima do solo, otimizando o uso do espaço”, explicou Ramiro.
Fonte: Pauta 6 Comunicação

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